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actas - Os ungulados (Litopterna, Perissodactyla, Artiodactyla: Mammalia) do Pleistoceno Superior do Estado do Tocantins, Norte do Brasil: Diversidade, aspectos climáticos e ambientais

Congreso

Autoría:

Avilla, L. ; Muller, L. ; Absolon, B. ; Gasparini G.M. ; SOIBELZON, LEOPOLDO HECTOR

Fecha:

2011

Editorial y Lugar de Edición:

Sociedad Brasileña de Paleontología

Resumen *

Os Ungulados representam um grupo parafilético de mamíferos, que “compartilham” adaptações não homólogas à herbivoria. Entre os anos de 2009 e 2011, foram realizadas Expedições Paleontológicas pelo Laboratório de Mastozoologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (LAMAS) e a Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE) a fim de estudar a riqueza paleontológica das cavernas do Estado do Tocantins, Norte do Brasil. Os fósseis foram coletados a partir do picking e identificados principalmente por comparações morfológicas com exemplares das principais coleções sul-americanas. Esta contribuição é um inventario dos ungulados fósseis encontrados em três cavernas de Aurora do Tocantins: Gruta dos Moura, Buraco do Junior e uma terceira ainda não cadastrada, denominada aqui “Gruta sem nome”. Além disso, também objetiva-se inferir aspectos climáticos/ambientais para o Pleistoceno Superior do Norte do Brasil. Cinco famílias foram registradas: Camelidae, Cervidae, Macraucheniidae, Tapiridae e Tayassuidae. Entre os camelídeos, registrou-se um representante ainda não identificado da Sub-familia Llaminae. Os cervídeos são representados por Mazama cf. americana e Ozotocerus bezoarticus. Tapiridae e Macraucheniidae estão representadas por Tapirus terrestris e Xenorhinotherium bahiense, respectivamente. Entre os tayassuideos, foram encontrados fósseis de Tayassu pecari, Tayassu tajacu e Catagonus stenocephalus. Dos ungulados aqui registrados, apenas Mazama americana, Tayassu pecari, Tayassu tajacu e Tapirus terrestris são registrados atualmente para a região sudeste do Estado do Tocantins. Considera-se que essas espécies teriam uma plasticidade ecológica maior do que aqueles ungulados que se extinguiram. Principalmente, pois, estudos prévios convergem nos argumentos que os extintos, Ozotoceros bezoarticus (extinto apenas no sudeste do Tocantins), Catagonus stenocephalus e o Llaminae indet., compartilhariam requerimentos ecomorfo-fisiológicos para habitarem ambientes erêmicos, do tipo grassland. Além desse, outros estudos do LAMAS e colaboradores na revelação da fauna pretérita de mamíferos das cavernas do sudeste do Tocantins, tem também reconhecido um padrão de extinção das espécies erêmicas. É possível que mudanças climáticas ocorridas no final do Pleistoceno, tenham convertido um cenário árido a semi-árido de grasslands para o Cerrado úmido registrado atualmente na região de estudo. E, dessa forma, extinguido os mamíferos ecologicamente menos plásticos (erêmicos), e selecionado positivamente aqueles que são registrados atualmente na região do sudeste do Tocantins. Este estudo tem financiamento do Conselho Nacional de Pesquisa Científica (401812/2010-3). Información suministrada por el agente en SIGEVA

Palabras Clave

BrasilUnguladosPleistoceno