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El muro invertido: Las zanjas en el límite fronterizo de Chile con Bolivia

Artículo

Autoría:

de Marchi Moyano, Bianca ; ALVITES BAIADERA, ANGELICA PAOLA

Fecha:

2022

Editorial y Lugar de Edición:

Universidad Complutense

Revista:

Geopolítica(s). Revista de estudios sobre espacio y poder, vol. 13 (pp. 355-384) - ISSN 2172-3958
Universidad Complutense

ISSN:

2172-3958

Resumen

O objetivo deste artigo é compreender como os fossos cavados pelos governos chilenos, na fronteira internacional entre Colchane (Chile) e Pisiga Bolívar (Bolívia), de setembro de 2017 a julho de 2022, se articularam ao discurso sobre as migrações, transformando a paisagem, os modos de con- trole e as estratégias de travessia na região. Para tal, aplicamos uma metodologia qualitativa de análise documental e jornalística nos dois países, bem como trabalho de campo (notas de campo, observação, testemunhos e fotografias). Nosso texto conclui que os fossos analisados podem ser interpretadas como muros invertidos, de baixo custo e grande plasticidade, que compõem uma paisagem fronteiriça móvel e constituem dispositivos de defesa e proteção contra agentes transnacionais não estatais, entendidos como ameaças. Sua condição paradoxal também é destacada: enquanto os fossos são projetados com o objetivo de reafirmar o poder e expressar o controle estatal sobre um território, eles evidenciam sua fragilidade dada sua mera existência e ineficácia operacional.

Palabras Clave

PAISAJE FRONTERIZOMOVILIDADFRONTERASCONTROL

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http://hdl.handle.net/11336/209749