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LIVRO ELETRÔNICO - Anais do 32º Congresso Brasileiro de Microbiologia 2023 - Influência do plasmídeo pO157 de Escherichia coli O157:H7 em resposta a condições de estresse: pH ácido e sais biliares.

Congreso

Autoría:

SMITH, LIBIA YAEL ; MARQUES DA SILVA WANDERSON ; Cataldi, Angel Adrian

Fecha:

2023

Editorial y Lugar de Edición:

Sociedade Brasileira de Micribiología

Resumen *

Escherichia coli enterohemorrágica (EHEC) O157:H7 é um patógeno zoonótico Gram-negativo responsável por causar a Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU) principalmenteem crianças menores de 5 anos. A infecção por este patógeno é distribuídamundialmente e diferentes surtos de SHU são reportados ao redor do mundo. Éimportante destacar que a Argentina apresenta a maior incidência de SHU no mundo.Interessantemente, E. coli O157:H7 contém um plasmídeo denominado pO157 que temaproximadamente 96 kb e que contém uma média de 92 open reads frame (ORF).Apesar de alguns estudos terem caracterizado alguns fatores de virulência localizadosneste plasmídeo, ainda existe pouco conhecimento de sua relação com aspectos dapatofisiologia de E. coli O157:H7. Por tanto, neste estudo para aportar conhecimento arespeito da relação do pO157 com aspectos da patofisiologia de E. coliO157concentramo-nos em analisar se o plasmídeo pO157 tem alguma influência coma capacidade de E. coli O157:H7 em resistir a condições de estresse. Para realizar oestudo primeiramente geramos uma versão de E. coli O157:H7 curada do plasmídeopO157 (Cu-pO157) (eliminação de pO157). Logo avaliamos se a ausência do plasmídeopO157 tem algum impacto seja no perfil de crescimento de E. coli O157:H7 emcondições padrões de laboratório ou na capacidade de este patógeno em resistir acondições de estresse que são encontradas durante seu processo de infecção. O perfilde crescimento bacteriano foi determinado através de curvas de crescimento bacterianoem meio Luria-Bertani (LB) a 37 °C. Nos ensaios de estresse ácido, as linhagensbacterianas (E. coli O157:H7 e Cu-pO157) foram cultivadas meio LB até atingir uma DO(600nm) de 0,5. Logo foi realizado um subcultivo bacteriano em meio LB com pH 3,5 e4,5 durante 30 minutos a 37 °C. Para o ensaio de sais biliares, as linhagens bacterianasforam cultivadas até DO (600nm) de 0,3 em LB e, em seguida, foi realizado umsubcultivo bacteriano em meio LB com concentrações de 50 e 100 mg/ml de sais biliaresdurante 3 horas a 37 °C. A capacidade de resistência aos diferentes tipos de estresseforam determinadas através de unidades formadoras de colônia (UFC) em placas demédio LB suplementadas com ágar. Através dos ensaios de curva de crescimentobacteriano vimos que a ausência do pO157 não influi no perfil de crescimento de E. coliO157:H7. Quando a bactéria foi submetida a condições de estresse ácido seja em pH3,5 ou 4,5 vimos que a ausência do plasmídeo não afetou a capacidade de E. coliO157:H7 em resistir este tipo de estresse. No entanto, quando E. coli O157:H7 foiexposta a ação de sais biliares, observamos que a ausência do pO157 impactou na suacapacidade em resistir este tipo de estresse seja na concentração de 50 mg/ml quantona de 100 mg/ml. Estes resultados preliminares indicam que o plasmídeo pO157 podedesempenhar um papel importante na sobrevivência de E. coli O157:H7 durante aexposição ao estresse gerado pela presença de sais biliares. Información suministrada por el agente en SIGEVA

Palabras Clave

Enteropatógenos bacterianosResposta ao estresseFisiologia bacteriana